ROA e ROE - o que eles são, fórmulas e como relacioná-los.
O cálculo do ROE e ROA de uma empresa é importante para sua gestão financeira. Nós lhe dizemos como fazê-lo de uma maneira simples.
1/3/2023
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7 min
Nos dias de hoje, as empresas do século 21 procuram aumentar a rentabilidade através de novos produtos ou serviços, a fim de obter um melhor retorno sobre o investimento (ROI) a curto prazo.
A gestão econômica e financeira das empresas requer uma grande análise, realizada por várias áreas da empresa, por exemplo: finanças, auditoria, compras, vendas, recursos humanos, conformidade, em outras palavras, é uma tarefa abrangente.
A gestão econômica e financeira de uma empresa é um procedimento administrativo contábil que consiste em planejar as compras, vendas, despesas e outras receitas da empresa, com o objetivo de poder prever razoavelmente a continuidade da empresa em funcionamento e seu crescimento sustentado, através da obtenção de benefícios econômicos e do suporte de perdas, de forma organizada ao longo do tempo.
Em resumo, consiste em determinar os preços adequados para bens e serviços, que permitem suportar os custos e despesas da atividade realizada, obtendo rentabilidade adequada, mas ao mesmo tempo coordenando coletas e pagamentos ao longo do tempo, a fim de evitar atrasos de tempo prejudiciais.
Os recursos econômicos de uma empresa consistem em todas as receitas que podem ser convertidas em ativos para a organização, ou seja, caixa, equivalentes de caixa, bens de troca, bens de uso, investimentos e outros ativos, que proporcionam à empresa liquidez adequada para atender aos pagamentos de curto e médio prazo e solvência para pagamentos futuros a serem feitos a longo prazo.
Estes recursos econômicos permitem investimentos para expandir as atividades da empresa, a capacidade instalada, a tecnologia, o capital humano e outros recursos que gerarão melhorias em suas operações e, portanto, no retorno do investimento.
A gestão econômica e financeira das empresas pode ser alcançada de forma otimizada seguindo algumas dicas fundamentais, que permitirão obter melhores resultados em menos tempo.
Os KPIs (Key Performance Indicators) são indicadores-chave que servem para medir o desempenho da empresa em suas diferentes áreas e para determinar o desempenho dos processos da empresa.
Dependendo de quem são as partes interessadas, os KPIs nos quais elas terão interesse variarão:
Na gestão econômica e financeira de uma empresa, os KPIs mais relevantes são:
- KPIs de rentabilidade: medem a capacidade da empresa de obter um retorno adequado sobre as vendas, os ativos e o capital investido. Este conjunto de índices compõe o ROI (retorno sobre o investimento).
- KPIs de rotatividade de ativos e passivos: medir a taxa de rotatividade dos recebíveis, estoques e contas a pagar de uma empresa.
- KPIs de Liquidez: medir a capacidade da empresa de pagar obrigações de curto prazo.
- KPIs da dívida: medir a situação geral da dívida da empresa em relação a seus ativos e poder aquisitivo.
- KPIs patrimoniais: medem o respaldo da empresa em ativos de alto valor, mas também a incapacidade de transformar ativos em dinheiro a curto e médio prazo.
A atividade financeira por excelência consiste no fluxo de caixa, uma ferramenta por meio da qual são gerenciadas as cobranças e pagamentos das empresas, a fim de se obter uma rotação de caixa e contas bancárias, o que permite um equilíbrio entre cobranças e pagamentos.
A melhor maneira de planejar a cobrança de receitas de vendas ou outras fontes é prever com base em períodos contábeis anteriores e, no caso de novas empresas, no cronograma de cobranças de empresas envolvidas em atividades similares.
Neste sentido, os meios de coleta utilizados pela empresa serão a principal variável a ser levada em conta na previsão de coletas. Por exemplo:
- A renda proveniente de dinheiro ou transferências bancárias é diferente da renda proveniente de pagamentos em conta corrente ou cartão de crédito, que requerem uma espera mais longa para serem obtidos.
- Investimentos de curto ou longo prazo: é necessário investir o dinheiro ou transferências bancárias recebidas, mas sempre levando em consideração a porcentagem do investimento que deve ser liberada em um determinado momento para cobrir os pagamentos.
A organização dos pagamentos depende da fonte de financiamento escolhida e do tipo de pagamento a ser feito, por exemplo:
- As dívidas fiscais e previdenciárias podem ser financiadas dentro de um determinado limite de tempo e a determinadas taxas de financiamento estabelecidas pelas autoridades fiscais.
- As dívidas bancárias podem ser refinanciadas se necessário, mas a taxas de juros que podem ser altas.
- As dívidas diretas aos fornecedores são freqüentemente uma fonte rápida de financiamento, mas geram custos elevados.
A análise de custos envolve a análise consciente de cada uma das necessidades das áreas envolvidas no processo de produção de manufatura, vendas e pós-venda de bens e serviços.
Uma redução de custos que não leve em conta a qualidade dos insumos a serem utilizados, o mercado em que a empresa atua, as necessidades dos clientes, os pontos de venda efetivos, ações pós-venda, entre outros fatores, será eficaz a curto prazo, mas terá conseqüências indesejáveis a longo prazo.
Empresas que cortam custos sem medir limites, e cujo único objetivo é obter um melhor ROI (retorno sobre o investimento), acabam prejudicando o negócio como uma preocupação de continuidade.
A pesquisa regular de custos, realizada através de uma análise consciente dos fornecedores, mercados e fontes de financiamento, resultará em benefícios a curto e longo prazo para a empresa.
As empresas podem ter uma variedade de atividades essenciais e não essenciais. No mundo de hoje, é essencial diversificar as atividades para evitar perdas maciças em caso de problemas de mercado.
É essencial ter ferramentas para o monitoramento contínuo da rentabilidade e dos fluxos de caixa gerados pelas diferentes atividades realizadas pela empresa.
Um produto pode ser econômico, mas não "vendável" no mercado onde a empresa opera. Outro produto pode ser menos econômico, mas gerar vendas contínuas a curto e longo prazo.
Para medir a rentabilidade de um produto ou serviço ao longo do tempo, o seguinte esquema deve ser mantido em mente para cada produto ou serviço:
No mundo do lucro, muito depende do espírito dos investidores, pois há investidores que visam obter lucro a qualquer custo, independentemente de questões éticas e legais.
Outros investidores, ao contrário, levam em conta não apenas a legalidade e integridade das operações quando se trata de lucro, mas também questões de reputação, tais como pertencer a empresas que reduzem sua pegada de carbono, que contratam pessoal com diferentes habilidades, que executam políticas de gênero e diversidade, entre outras ações sociais positivas.
Os benefícios de um produto ou serviço podem às vezes ser medidos diretamente, calculando resultados em números concretos, mas outras vezes, eles só podem ser medidos em benefícios de reputação ou na prevenção de riscos a longo prazo.
Por exemplo, uma empresa que vende seus produtos em recipientes recicláveis provavelmente terá uma rentabilidade menor do produto em questão a curto prazo, mas a conscientização das sociedades sobre a reciclagem, ou seja, sua boa imagem corporativa, resultará em maiores vendas a longo prazo, e na conquista de clientes valiosos.
Empresas saudáveis e competitivas são aquelas que geram valor para terceiros e para a sociedade, acima dos preços e dos números de rentabilidade.
Os terceiros com os quais a empresa se envolve são fundamentais para sustentar e melhorar a reputação corporativa e, portanto, a rentabilidade comercial e o ROI (retorno sobre o investimento).
A gestão de risco de terceiros é uma atividade que deve ser realizada 24 horas por dia, 7 dias por semana para evitar danos legais, econômicos e de reputação que a empresa possa sofrer como resultado de ações diretas ou indiretas de terceiros.
Um software seguro de gerenciamento de risco compatível com os sistemas de gerenciamento empresarial, fácil de usar, fornece informações completas e oportunas sobre terceiros e exibe indicadores de gerenciamento de risco, será essencial para o sucesso do gerenciamento de risco de terceiros.
A criação de uma cultura de conformidade nas empresas, de acordo com a proposta do relatório COSO III, inclui um treinamento abrangente de conformidade, que abrange tanto a comunicação como o treinamento, no que diz respeito ao cumprimento dos seguintes objetivos:
- Objetivos de gestão: estratégicos, táticos e operacionais.
- Objetivos do relatório: interno e externo, financeiro e não financeiro.
- Objetivos de conformidade regulamentar: internos e externos, leis e regulamentos.
A gestão econômica e financeira de uma empresa requer conformidade a fim de cumprir os objetivos de gestão, relatórios financeiros e conformidade regulamentar.
A gestão financeira de uma empresa é relevante desde sua incorporação até sua venda total ou parcial. Uma empresa pode aprovar a KYC e os procedimentos de due diligence realizados por terceiros para diversos fins, se for baseada no cumprimento de normas legais e padrões assumidos voluntariamente.
A gestão financeira baseada na conformidade e transparência das operações, de acordo com as necessidades da empresa, de seus parceiros e de terceiros, gera valor para a empresa e confiança para com as partes interessadas. Isto levará a um crescimento sustentado da empresa, o que sem dúvida evitará problemas econômicos futuros e resultará em um melhor ROI (retorno sobre o investimento).
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